Vacinação: Nessa segunda-feira o Sistema Único de Saúde -SUS passou a disponibilizar a vacina para toda a população, as doses restantes estarão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde sem exclusividade.
Após vários dias de campanha direcionada ao grupo prioritário, o Ministério da Saúde deu abertura a possibilidade e vacinação contra a gripe para toda sociedade. Até o final do mês de maio, 20% do público-alvo ainda não estava imunizado e faltam 11, 9 milhões de pessoas para atingir a meta de 90% de cobertura.
De acordo com o Ministério, busca evitar o desperdício das doses – a campanha continua até elas acabarem. Contudo, o grupo prioritário continuará tendo precedência para a aplicação em todas as unidades de saúde. No Rio de Janeiro, a vacinação continua restrita para os grupos prioritários.
Os principais alvos da campanha são: gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças menores de 6 anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, empregados da área da saúde, professores e povos indígenas.
Poucos estados atingiram a meta como:
- Amazonas (98,5%)
- Amapá (98,5%)
- Pernambuco (93,6%)
- Espírito Santo (91,3%)
- Rondônia (90,4%)
- Maranhão (90%).
Os estados com menor adesão são Rio de Janeiro (63,7%), Acre (73%) e São Paulo (73,1%).
A escolha do grupo prioritário é estabelecida pela Organização Mundial da Saúde – OMS. A imunização é a maneira mais eficaz de evitar a infecção. A vacina protege contra os três subtipos do vírus, incluindo o H1N1, principal responsável pelas mortes no Brasil.
Até o início de maio, o país teve 807 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza, com 144 mortes no total – 89 óbitos e 407 registros de infecções causadas pelo vírus a H1N1.
A baixa adesão não tem relação direta com o horário da abertura das unidades de saúde, mas sim pelo fato de que as pessoas não estarem com receio de pegar a gripe.
Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm diz que:
Não é um problema de horário, de atendimento. Já tivemos campanhas com mais de 90% de cobertura com o horário que atualmente é o mesmo. O principal fator é que as pessoas só se mobilizam quando começa a ter uma movimentação na mídia informando esses casos de doenças, em número e em casos mais graves”.
O grupo prioritário
- Crianças de 6 meses a 5 anos de idade
- Gestantes
- Mães que deram à luz há menos de 45 dias
- Idosos
- Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade
- Portadores de doenças crônicas que fazem acompanhamento pelo SUS.